Uma música com duas histórias

O musical "O menino que roubava o tempo" é fruto de uma época conturbada! Tinha teatro, tinha música, mas tinha muita confusão também na hora que comecei a escrever essas canções em 2004.

O fato é que eu comentei sobre minhas idéias num grupo em que vários profissionais liberais, em especial da área de Psicologia e recursos humanos, que se reuniam em volta de uma fogueira virtual para discutir auto-gestão, anarquia, compreensão, música e também pra falar besteira entre adultos! O Eduardo Mesquita, o editor desse site aqui, leu meus devaneios e detectou ali um olhar tríplice!

Nem eu, nem ele lembramos exatamente o que foi que ele disse, mas alguma coisa na idéia de triângulo me levou a pensar na história de um menino que se tornava adulto e que convergia em ancião! E o restante é história! =D

Essa música que você ouve aqui embaixo clicando no botãozinho Play tinha um contexto outro também quando foi escrita, mas acabou servindo como uma transição do homem para o velho, um reconhecimento da própria fraqueza e uma busca interior por um movimento de solução! =) Falei muito, mas a música diz mais! Ouça!

E comente se puder!


Tempo do meu lado by Cesar Sinicio

O final que é começo novo!

Na semana passada, por culpa de estar montando as cenas finais e de algumas dicas que o Marcos Ribeiro deu na organização delas, estava revendo o texto do finalzinho da peça. E aí me veio essa fala na cabeça. Quem quiser me ouvir falando tem link ali embaixo!


Pode não parecer, mas essa história não tem fim
É que cada vez que nasce alguém na tribo
A gente sabe que vai ser assim
Esse jeito de olhar o mundo
E achar que tem algo mais interessante ali na frente
É o que nos torna vivos
Pois desde os mitos de criação contamos a mesma história
E ainda assim
Ela é nova cada vez que a gente a conta
Se você também tem histórias pra contar
Pegue um instrumento ou use sua voz
Aqui a gente canta, conta e dança junto
E você pode ser mais um de nós!



convite by Cesar Sinicio

Gente feliz cantando história


 O tempo urge! Se em Março a gente corria para ver se daria tempo de convidar mais gente, encaixar exercícios na oficina, hoje em Outubro, há um mês e um tiquinho de estrear, a gente corre atrás de finalizar as últimas cenas, descobrir melhores jeitos de causar efeitos!

E agora tem mais uma conquista: um Nome! 

O grupo procurou em muitos cantos: gibis, livros, enciclopédias e a figura que apareceu foi essa mesma - macacos - esses bichinhos espontâneos que nos lembram que ser humano é um passo e que coçar e rir são atributos que nos unem.

Um bando de macacos felizes só podia nomear-se assim: BANDACOS!